A dieta mediterrânea é rica em
alimentos vegetais, apresenta polifenóis, gorduras de alta qualidade
(monoinsaturadas e poli-insaturadas com alto teor de ômega 3), micronutrientes,
como vitaminas e oligoelementos, e fibras alimentares que, de forma adequada e
matriz alimentar completa, determinará suas propriedades benéficas na
manutenção da eubiose da microbiota intestinal e produtos do seu metabolismo,
juntamente com a integridade da barreira intestinal e tolerância imunológica.
Por outro lado, as dietas ocidentais e os alimentos ultra-profissionais
alimentos processados, caracterizados por baixos níveis de fibra alimentar ou
micronutrientes, apresentam uma infinidade de componentes nutricionais,
incluindo carboidratos refinados (açúcar e grãos refinados), gorduras de baixa
qualidade (ácidos graxos trans e excesso de ômega 6/ômega 3 devido aos óleos
refinados), sal e aditivos prejudiciais à saúde (principalmente adoçantes) e,
finalmente, excesso de consumo de carne vermelha processada. Além disso, constituem
uma matriz alimentar pobre que terá efeitos prejudiciais ao nível da barreira
do intestino, levando a intestino permeável, disbiose intestinal e metabólitos
alterados, levando ainda a uma inflamação local e à presença de LPS na corrente
sanguínea que contribuirá para a endotoxemia sistêmica e inflamação crônica.

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