Genômica nutricional e saúde cardiovascular
Pesquisas mostram que nutrientes específicos têm efeitos profundos na saúde cardiovascular ao modular a expressão genética:
-Ácidos graxos poliinsaturados
(PUFAs): essas "gorduras boas" regulam microRNAs como, reduzindo a
inflamação e melhorando os resultados cardiovasculares.
-Polifenóis antioxidantes:
encontrados em alimentos como frutas vermelhas, chá verde e chocolate amargo,
esses compostos previnem a aterosclerose ao influenciar a atividade genética
ligada à inflamação e à função vascular.
-Vitaminas E e D: essas vitaminas
essenciais atuam como reguladores epigenéticos, modulando genes para reduzir o
risco cardiovascular e dar suporte à saúde vascular.
-Vitamina A: Níveis adequados
garantem o metabolismo lipídico adequado e a regulação energética ativando
genes como PPAR e RXR, essenciais para a função cardiovascular.
-Fibra alimentar e selênio: ambos
desempenham papéis críticos na saúde cardiovascular modulando a expressão
genética para dar suporte à integridade metabólica e vascular.
-Ácidos graxos insaturados: esses nutrientes atuam como agentes anti-inflamatórios, regulando as vias genéticas que combatem a aterosclerose.
Mecanismos de ação:
Regulação epigenética: nutrientes
como carotenoides e polifenóis alteram a atividade genética por meio de
processos como acetilação de histonas, reduzindo a inflamação arterial e
prevenindo a aterosclerose.
Modulação de microRNA: alimentos
influenciam a expressão de microRNA, impactando a inflamação e as vias
metabólicas. Por exemplo, PUFAs e TMAO (um metabólito de nutrientes dietéticos)
interagem com microRNAs para proteger ou desafiar a saúde cardiovascular.
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