Cafeína
Para otimizar o desempenho no dia da competição, você precisa estar física e mentalmente em sua melhor forma nos momentos em que mais importa. Muitos atletas conseguem isso com a ajuda da cafeína. A cafeína tem benefícios comprovados, incluindo estado de alerta, tempos de reação, concentração e capacidade de resistência. É amplamente utilizado no esporte como um impulsionador de desempenho legal e seguro. A cafeína atua principalmente no sistema nervoso central, estimulando a liberação de adrenalina e a clássica resposta de 'luta ou fuga'; e aumentando a sensibilidade à dopamina. Também tem um efeito metabólico, aumentando o gasto de energia. O efeito geral da cafeína é a redução da fadiga e melhora da capacidade de tolerar o estresse e a dor. Agora, com o benefício dos testes genéticos, é possível personalizar ainda mais o uso da cafeína.
Testes genéticos podem permitir a personalização do tempo e dosagem de cafeína para otimizar o desempenho.
A sensibilidade de um indivíduo à cafeína pode ser afetada pelas variantes dos genes ADRB2 e ADORA2A. O gene ADORA2A controla a resposta à adenosina, que atua bloqueando o efeito da dopamina. Ao inibir a ADORA2A, a cafeína permite que a dopamina exerça seus efeitos, como melhora do humor, melhor memória e sensações de prazer. Quando a cafeína desencadeia a liberação de adrenalina, o receptor de adrenalina, ADRB2, estimula o aumento da frequência cardíaca, pressão sanguínea, força muscular e açúcar no sangue como um meio de prepará-lo para atividades extenuantes, ou 'fuga ou luta’.
CYP1A1 é o principal desativador, ou desintoxicante, da cafeína. A enzima CYP1A2 é responsável por mais de 95% do metabolismo de cafeína no fígado e representa a etapa limitante no processamento de cafeína. Existe uma variação comum no gene que codifica a enzima CYP1A2. Indivíduos que carregam uma ou duas cópias da versão “A” desta variante (GA ou AA) tem uma taxa de metabolismo de cafeína mais lenta. Dessa forma, indivíduos com o genótipo GG são, de maneira geral, considerados como metabolizadores “rápidos” da cafeína, enquanto indivíduos com os genótipos GA ou AA são considerados metabolizadores “lentos” de cafeína. No caso de metabolizadores “lentos”, o consumo de
cafeína, pode acarretar taquicardia, ansiedade, hiperatividade, tremores, dor de cabeça, náusea e insônia.
Para obter os melhores resultados com a cafeína, considere os aspectos ambientais - tamanho do corpo, ingestão habitual de cafeína e tempo e duração do evento, juntamente com a análise genética.
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