Cromo
Principais Características
• Há apenas alguns miligramas de
cromo, em um organismo saudável.
• Atua na ação efetiva da
insulina e também, no controle da glicemia.
• É parte do fator de tolerância
a glicose (GTF), uma substância biologicamente ativa sintetizada no corpo e que
regula o metabolismo da glicose, composta por cromo trivalente, vitamina B3
(niacina), glicina, cisteína e ácido glutâmico.
• É importante para a ação de
várias enzimas necessárias para a produção de energia.
• Como o corpo humano absorve
apenas cerca de 3% do cromo consumido, a suplementação se torna uma opção
viável.
• É mineral-traço que se encontra
em grande quantidade no solo, na forma de cromito.
• É importante para o metabolismo
de carboidratos e lipídeos.
Principais Funções e Mecanismos
de Ação
• Ação na redução do Estresse
Oxidativo: O cromo demonstra ter efeito na redução do estresse oxidativo em
pessoas portadoras de Diabetes tipo 2, provavelmente pelo aumento dos níveis de
antioxidantes, pela redução dos níveis de TBARS e pela melhora no controle
glicêmico.
• Ação na prevenção da
Resistência Insulínica: Por potencializar a ação da insulina, através da
ativação da tirosina quinase presente nos receptores insulínicos, este mineral
é considerado essencial para a manutenção da glicemia sanguínea.
• Ação no controle de peso: Através
da ação nos receptores insulínicos e também na ativação da fosfatase
fosfotirosina presente na membrana dos adipócitos, que está relacionada ao
processo de fosforilação no tecido adiposo.
• Ação no controle da
Dislipidemia/Perfil Lipídico: Através do Fator de Tolerância a Glicose – GTF –
o cromo auxilia na redução de colesterol total, e triglicérides, além de
aumentar os índices de HDL colesterol.
Biodisponibilidade
• Por causa das baixas
concentrações deste mineral em tecidos biológicos, sua avaliação torna-se muito
difícil, mas sabe-se que a solubilidade dos sais de cromo não é fixa, mas sim
variável.
• A absorção do cromo depende das
reações fisioquímicas que ocorrem ao longo do trato gastrointestinal e sua
concentração no plasma é maior quando há presença de ácido ascórbico (Vitamina
C).
• Dietas com grandes
concentrações de açúcares simples (35% do total de calorias) provocam uma
elevação da excreção de cromo na urina (em adultos).
Possíveis interações
• Inibidores de prostaglandinas,
como aspirina, por aumentarem o pH estomacal, aumentam as concentrações de
cromo plasmática e urinária.
• Antiácidos e Dimetil
prostaglandinas E2 diminuem a absorção e retenção de cromo.
Interação entre Nutrientes
• Pessoas com excesso de ferro
(Hemocromatose) podem apresentar interação entre cromo e ferro, pois a
sobrecarga de ferro impede a ligação do cromo à transferrina, por competição de
carreador.
• Vale mencionar que o excesso de
consumo de açúcares aumenta a excreção de cromo e a longo tempo pode gerar resistência
à insulina.
Evidências científicas quanto a
eficiência da suplementação
• Foram encontrados clinicamente
resultados mistos em termos de perda ponderal quando foi empregado o picolinato
de cromo. Dez estudos de uma metanálise apresentaram um pequeno efeito benéfico
quando o picolinato de cromo foi empregado para estes fins.
• Um estudo demonstrou que o
cromo reduzia os níveis sanguíneos de glicose em pessoas com hiperglicemia, mas
não em pessoas com normoglicemia. Verificaram-se também efeitos nos níveis de
lipídios.
• Outro estudo demonstrou efeito
antioxidante benéfico nos pacientes com Diabetes tipo 2.
Riscos de super dosagens
• A ingestão de cromo em altas
doses por longo período pode gerar danos mitocondriais, apoptose celular e até
mesmo efeitos mutagênicos.
• É importante destacar que a suplementação de cromo deve ocorrer junto com a ingestão de carboidratos, para que não haja queda dos níveis de glicose e o indivíduo posso se sentir mal com sintomas de hipoglicemia.
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