Vitamina D
Principais Características:
• É conhecida como “vitamina do
sol”: vitamina D3 (colecalciferol) formada pela pele em exposição ao Sol e D2
(ergocalciferol) sintetizada pelas plantas e alimentos.
• A vitamina D para ser
sintetizada depende de: exposição solar, diminuir o uso de bloqueadores
solares, pigmentação da pele, idade, localização (países distantes da linha do
Equador) e vestuário.
• A deficiência de vitamina D
está relacionada a nascimentos prematuros, obesidade, síndromes de má absorção,
envelhecimento, raquitismo (deposição insuficiente de cálcio e fósforo na
matriz óssea), fraqueza muscular, perda severa dos dentes, retenção de fósforo
nos rins, doenças inflamatórias, doenças infecciosas, alteração da função
cognitiva e desequilíbrio imunológico.
Principais Funções e Mecanismos
de Ação
• Atua no metabolismo do cálcio: Sua
forma ativa 1,25(OH)2 D, se liga ao receptor de Vitamina D e a proteína de
ligação do cálcio é sintetizada regulando o transporte ativo através da célula,
prevenindo a osteoporose (a interação da 1,25(OH)2D com o receptor de Vitamina
D aumenta a eficiência da absorção de cálcio para 30% a 40% e de fósforo para
80%, aproximadamente).
• Modula a inflamação crônica: A
1,25(OH)2 D é uma potente moduladora da inflamação e exerce importante função
na inflamação crônica.
• Atua na prevenção de Diabetes
mellitus 1: A vitamina D promove modulação de citocinas prevenindo a destruição
das células beta pancreáticas. E na prevenção de Diabetes mellitus 2, pois estimula
secreção de insulina no pâncreas quando status de cálcio estiver adequado,
melhorando a tolerância a glicose.
• Atua na prevenção de Doenças
Cardiovasculares: A vitamina D atua no controle da inflamação.
• Atua na Hipertensão: Regulação
do sistema renina-angiotensina nos rins.
Biodisponibilidade
• A absorção da vitamina D é
realizada através da conversão de pró-vitamina D3 para pré-vitamina D3, na qual
no fígado é convertida na forma de 25-hidroxi-vitamina D que é a maior fonte biodisponível
de vitamina D, então nos rins é convertida em 1,25-di-hidroxi vitamina D, esta
10 vezes mais biodisponível e usada para as funções do organismo.
• A Biodisponibilidade da
vitamina D é de 80% e ocorre em maior concentração no intestino delgado, como
esta é uma vitamina que depende de lipídeos, em indivíduos que possuem baixa
ingestão ou doenças que promovem alteração no metabolismo dos lipídeos, pode
haver um déficit na absorção e Biodisponibilidade da vitamina no organismo.
Possíveis interações
• Drogas que causam depleção de
vitamina D: colestiramina, anticonvulsivantes, corticosteróides, isonizadida,
óleo mineral, rifampina, antagonistas de receptor H2.
Interação entre Nutrientes
• A vitamina D pode causar
aumento da absorção de cálcio e fósforo.
• Excesso de ferro, cobre e
manganês, diminui a Biodisponibilidade da vitamina D.
Evidências científicas quanto a
eficiência da suplementação
• A vitamina D exerce papel
fundamental na prevenção da osteoporose, em um estudo onde mulheres
menopausadas receberam suplementação de 80Ul de vitamina D associado a 1200mg
cálcio, houve redução de 33% no risco de fraturas em regiões osteoporóticas
comuns como quadril, coluna vertebral, punho e antebraço.
• Pacientes que foram
suplementados com vitamina D (700Ul – 800Ul), houve melhora na densidade
mineral óssea e redução no risco de fraturas, principalmente no quadril, na
presença ou não de cálcio.
• A suplementação concomitante de
cálcio e vitamina D tem sido recomendada para prevenção de osteoporose, uma vez
que o papel do cálcio corrige a ingestão subótima ou diminui a absorção
intestinal, o hiperparatireoidismo acelera a reabsorção óssea e aumenta o risco
para fraturas e a suplementação de vitamina D melhora a absorção de cálcio e
reduz a recorrência de fraturas.
• A vitamina D interage com o
sistema imune através de sua ação sobre a regulação e diferenciação de células
como linfócitos, macrófagos e células natural killer (NK), além de interferir
na produção de citocinas in vivo e in vitro. Possui efeito imunomoduladores
diminuição da produção de interleucina-2 (IL-2), do interferon-gama (INFγ) e do
fator de necrose tumoral (TNF); inibição da expressão de IL-6 e inibição da
secreção e produção de autoanticorpos pelos linfócitos B.
• A artrite reumatoide é uma
doença imunomediada, a deficiência de vitamina D tem sido encontrada em
pacientes que desenvolvem artrite reumatoide, alguns dados indicam níveis na
corrente sanguínea menores que 50mmol/l. Neste caso a suplementação com altas
doses (vitamina D sintética), mostrou uma redução da gravidade dos sintomas.
• Suplementação da vitamina D
associada ao cálcio diminui a reabsorção óssea, o efeito é mais evidente nos
indivíduos de baixo peso, com redução de 50% dos níveis do PTH (paratormônio),
aumento da densidade mineral óssea entre 3% e 5% e diminuição do índice de
fraturas do colo do fêmur, este tipo de tratamento no idoso é considerado, às
vezes, tão eficaz quanto a administração de estrógenos.
• A suplementação vitamina D pode
aumentar a secreção de insulina estimulada em resposta à carga de glicose oral
em pacientes com diabetes mellitus tipo 2.
Riscos de super dosagens
• Na toxicidade da vitamina D
apresenta-se hipercalemia (deposito de cálcio nos tecidos cartilaginosos e
moles rins, artérias, coração e pulmões)
Fatores genéticos
As variantes genéticas em VDR, GC, CYP24A1, CYP27B1, DHCR7 e CYP2R1 mostram evidências consistentes de associação com risco de deficiência de vitamina D.
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